A pHmetria esofágica é um exame que permite, ao médico, avaliar o refluxo de material ácido contido no estômago para o esôfago. O exame é feito num período aproximado de 24 horas e é indicado para o estudo do Refluxo Gastroesofágico (RGE).

O exame deve ser feito em pacientes com dor torácica cuja origem não seja cardíaca. Portanto pessoas com este sintoma devem passar antes por avaliação cardíaca e depois realizar a pHmetria que pode detectar, em casos assim, Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE). É indicado ainda para documentar a DRGE em adultos, em que refluxo esteja associado à asma (não alérgica) e outros sintomas respiratórios (como tosse crônica, infecções respiratórias de repetição e pigarro).

A pHmetria esofágica é usada também para avaliar pacientes com manifestações otorrinolaringológicas (laringite, faringite e pigarro, por exemplos) de DRGE.

Através do exame o médico poderá avaliar casos em que os achados estão normais e/ou equivocados (atípicos) na endoscopia, mas há sintomas de refluxo refratários à terapêutica com inibidores de Bomba de Prótons (IBP). A pHmetria serve também para os casos em que o paciente apresenta sintomas típicos de refluxo gastroesofágico, mas na endoscopia não é diagnosticado lesão (esofagite ou complicação do RGE).

Outra indicação do exame é para avaliar pacientes após cirurgia antirefluxo, nos quais se suspeita que persista refluxo patológico. A pHmetria deve ser realizada após a suspensão da terapia antisecretória, por uma semana, se o estudo for feito para confirmar exposição ácida excessiva.